Segundo o executivo, a demanda por navios, materiais eletrônicos e equipamentos anti-corrosivos aumentará. Agnelli assegurou que a Vale está pronta para fornecer minério de ferro, cobre e níquel, insumos usados nesses produtos.
"Estou otimista. Acho que a coisa está boa. É bom o pré-sal para a gente", declarou o presidente da Vale a jornalistas, depois da reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, no Palácio do Planalto.
O pré-sal é uma faixa em águas ultraprofundas da costa brasileira, do Espírito Santo a Santa Catarina, e que pode conter bilhões de barris de petróleo, colocando o Brasil entre os maiores produtores mundiais da commodity.
Agnelli criticou a possibilidade de o governo alterar as regras do setor e a politização do debate. Elogiou, entretanto, a intenção de usar o dinheiro do pré-sal para investir em educação.
"É possível atender todas as demandas e vontades respeitando as leis, o atual arcabouço regulatório, sem afetar e espantar ninguém. Muito pelo contrário: o Brasil vai precisar de muitos recursos para desenvolver esse campo e a gente precisa ter parceiros", ressaltou.
Somente para desenvolver um dos campos da bacia de Santos na área pré-sal, o de Tupi, a Petrobras estima investimentos de 200 bilhões de dólares, segundo informou à Reuters uma fonte da estatal.
Agnelli disse que a Vale continuará a investir na produção de gás natural, mas negou que a companhia tentará explorar as novas reservas de petróleo. "Pré-sal é muito grande. Não é para nós, não", desconversou.
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