- Embora compreenda que tenha que se pensar diante de uma perspectiva tão extraordínária quanto essa em eventualmente fazer adaptações, espero que isso não impeça que o Brasil continue a desenvolver a sua produção como vem fazendo nos últimos anos. Claro que não foi por causa do pré-sal mas este ano, nosso balanço de petróleo foi mais apertado que no ano passado e estamos importando mais. Se não houver licitações como tem havido, se continuar fazendo o trabalho que vem sendo feito desde 1988 quando houve a lei do petróleo, corremos o risco de 2012, 2013 e 2014 continuarmos importando mais. É uma maravilha o pré-sal mas não vamos descuidar do resto - disse.
Segundo ele, é precipitado criar uma nova empresa para a área do pré-sal.
- Por mais que eu estude eu não consigo ver uma necessidade de uma nova empresa. Espero que o bom senso prevaleça. O Lula tem demonstrado bom senso e não deixe margem a incertezas - acrescentou.
Rego Barros enftizou que os blocos do pré-sal, licitados em 2000, só irão produzir a partir de 2014, segundo informações que teve de especialistas, engenheiros de produção e geólogos.
- Há um tempo entre a descoberta e o espaço seguinte. Tenho medo que se crie um clima de incerteza, suspendam-se as licitações e nós vamos pagar uma conta muito grande - completou o ex-diretor da ANP, que participou do seminário "Desafios da política externa brasileira", promovido pelo Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri), no Palácio do Itamaraty, no Rio.
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