"A unitização é prioritária porque não se pode iniciar a produção de uma região sem afetar a área contígua", frisou de Luca que participou hoje do seminário "Desafios do Pré-Sal", realizado na Firjan. O executivo se referiu especificamente a regiões onde as reservas de petróleo prosseguem além da concessão para áreas ainda não licitadas, de controle da União.
O presidente da Devon no Brasil, Murilo Marroquim, ressaltou que a unitização, embora prevista na legislação, se torna bem mais difícil quando os campos são contíguos à áreas não licitadas. "Não vejo como fazer a unitização sem investimentos prévios do outro lado", ressaltou, questionando como acontecerá a perfuração de poços em áreas não licitadas.
Marroquim lembrou ainda os riscos de exploração e produção no pré-sal já que, segundo ele, apenas na Bacia de Santos o risco foi próximo de zero. O executivo ponderou que na Bacia de Campos houve furos na região do pré-sal que não se confirmaram como comercializáveis.
"Não podemos extrapolar a verdade de Santos como se fosse a verdade de todo o pré-sal", frisou.
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